sábado, 16 de março de 2013

Feira literária do CCJ vai discutir a literatura da periferia de São Paulo


O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso realiza entre amanhã (15) e domingo, em sua sede, na zona norte da capital, a 1ª edição da Feira Literária do CCJ. Com base no tema "Literatura de periferia e independente", o evento terá oficinas, debates e instalações para discutir as origens e as perspectivas dessa produção. As atividades ocorrerão em conjunto com o 1º Seminário de Literatura da Periferia, organizado pelo Coletivo Cultural Poesia na Brasa, da Brasilândia, também na zona norte.
A ideia de uma feira literária surgiu a partir de um edital aberto pelo CCJ, em busca de projetos de programação a serem desenvolvidas no Centro durante um mês. A proposta apresentada pelo Coletivo Poesia na Brasa foi a escolhida. Segundo Amanda Prado, responsável pelo projeto, a feira é uma maneira de fortalecer o seminário organizado pelo coletivo: "A feira se construiu a partir da proposta do Poesia na Brasa. São iniciativas diferentes que se complementam".

Para Amanda Prado, a iniciativa é importante, pois traz essa produção para espaços institucionalizados: "A literatura de periferia já criou um circuito de produção e venda de seus livros em saraus, mas não tem lugar em um espaço institucional. Isso dificulta o contato com outros públicos".

Oficinas discutirão processos editoriais e produção de e-books. Haverá painéis interativos e declamação de poemas. Nos seminários, discussões sobre o papel da literatura de periferia nas práticas educacionais. Tudo ocorrerá simultaneamente. "A intenção é fazer o público circular e ter contato com a literatura de diversas formas", diz Amanda. Haverá espaço para venda de livros.
Maiores informações no endereço: http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/2013/02/26/i-feira-literaria-do-ccj-2/
Notícia extraída do site: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/entretenimento/2013/03/centro-cultural-da-juventude-organiza-feira-literaria

Caixa Cultural Curitiba lança publicação de literatura e arte

A Caixa Cultural Curitiba promove, no dia 21 de março (quinta-feira), o lançamento da revista de literatura e arte “Bólide”, publicação da Editora Medusa, editada por Eliana Borges, Joana Corona e Ricardo Corona, com distribuição nacional (em livrarias) feita pela Editora Iluminuras. O projeto conta com incentivo integral da Caixa Econômica Federal, pela Lei de Incentivo à Cultura.

A “Bólide”, que será publicada trimestralmente, com narrativas, poesias, imagens, ensaios e entrevistas, é uma revista pensada como um arquivo. Serão cinco publicações, cujas capas terão a participação de um artista visual diferente, sendo a primeira do curitibano Maikel da Maia. A primeira edição tem como proposta trabalhar com relações transversais entre narrativa, poesia e arte, pensando o procedimento da montagem como campo operatório do heterogêneo e do aberto. 

Os colaboradores deste primeiro número são: Annita Costa Malufe (poeta), Carlos Henrique Schroeder (escritor), Fábio Morais (artista visual), Isabel Jasinski (pesquisadora), Laura Erber (artista visual e escritora), Maikel da Maia (artista visual), Marilá Dardot (artista visual), Mario Bellatin (escritor), Nylcéa Teresa Siqueira Pedra (tradutora), Ricardo Pedrosa Alves (poeta) e Roberto Echavarren (poeta).

Achei essa iniciativa muito interessante por trazer diversos tipos de arte, como literatura e pintura, para o público em geral e incentivar o conhecimento. Somente espero que essa revista seja acessível para a classe C também.

Feira na Alemanha mostra tecnologia que explora livros antigos em 3D

Os livros medievais de grande valor, que em geral são exibidos em caixas de vidro e só podem ser tocados com luvas, poderão ser consultados agora com tecnologia 3D graças a um sistema revelado na terça-feira (5) na principal feira de tecnologia do mundo, na cidade alemã de Hanover. A CeBIT acontece até 9 de março.

Graças ao explorador interativo de livros em 3D, desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer da Alemanha, os leitores podem ler os textos em latim e aproveitar as ilustrações coloridas elaboradas há vários séculos, mas de forma moderna.






O texto é escaneado e disponibilizado em uma tela plana. Os leitores, de pé e a poucos metros de distância da tela, mudam as páginas movimentando as mãos no ar para acionar os sensores das câmeras.

O Instituto Fraunhofer trabalha com a Biblioteca do Estado de Baviera na cidade de Munique para levar algumas de suas coleções antigas a um público mais amplo, explicou o diretor do projeto, Paul Chojecki.

“Acredito que o livro mais antigo que foi digitalizado até agora tem pelo menos 1 mil anos”, disse. O leitor, apenas com os movimentos das mãos, pode interagir com o livro em 360 graus e em 3D. “O passo seguinte seria melhorar o conteúdo digital. Podemos imaginar uma função de busca ou uma tradução simultânea se, por exemplo, você não fala latim”, disse.

Essa notícia é uma notícia para que a informação que contém nesses livros possa ser de domínio público, como sempre deveria ter sido.  

Quanto ao vídeo, apesar de estar em alemão as imagens são autoexplicativas sobre como funciona a visualização dos livros.

Essa notícia foi tirada do site: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/03/feira-na-alemanha-mostra-tecnologia-que-explora-livros-antigos-em-3d.html

sexta-feira, 15 de março de 2013

Projeto da Caixa incentiva a formação de pequenos leitores no Rio


Um projeto voltado à formação de pequenos leitores está sendo lançado no sábado (9). É o Trancinha de Histórias, que a Caixa Cultural Rio apresenta, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Serão, ao todo, seis encontros, aos sábados e domingos, visando a incentivar a leitura entre crianças na faixa dos 5 anos aos 10 anos de idade. Segundo Maria Alice Paes Barretto, uma das coordenadoras do projeto, serão lidos, durante os eventos, textos que se entrelaçam em torno de um tema. Entre os assuntos já  tratados estão os bichos e a família. Seguem-se o medo, no dia 16 deste mês; o planeta Terra, no dia 17; os contos de fadas, no dia 23; e, encerrando o projeto, poesia com alegria, no dia 24.

Três atrizes se encarregam de interpretar e dramatizar os textos, travando em seguida, com o auxílio de mediadoras, um bate-papo com as crianças presentes “para envolvê-las no texto”. A criança sai da condição de ouvinte e participa também, disse a coordenadora.

“Elas [as crianças] podem dançar, cantar, fazer tudo o que quiser. Porque não é uma coisa acadêmica. Não é para dizer: olha, vocês têm que ler. É para, justamente, dar o aperitivo a elas. Olha como é bom ler, como é gostoso isso aqui”.

O projeto começou há dois anos, com o apoio do Centro Cultural Justiça Federal. Os livros são selecionados pela curadora Luciana Bastos Figueiredo, mestra em literatura, e giram em torno de temas que integram o cotidiano das crianças. “Por isso, começamos com bichos”, explicou Maria Alice.

O projeto participa, desde o ano passado, do Circuito Jovem de Leitura, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura. Ele faz parte de um projeto maior, o Trança de Histórias, criado para estimular o gosto pela leitura entre adultos. Outro braço é o Tranças Transadas, voltado para adolescentes, que participa de outro projeto, denominado Paixão de Ler, nas lonas culturais da cidade.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Festival Literatura em Vídeo 2013 abre concurso para alunos do ensino fundamental e médio.

O Festival Literatura em Vídeo 2013, realizado pelas editoras Ática e Scipione, com apoio da MTV, da produtora Buriti Filmes e do portal Tela Brasil, está com as inscrições abertas até o dia 27 de outubro de 2013. Voltado para educadores e alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio das redes pública e privada de todo o país, o concurso tem como objetivo incentivar o hábito pela leitura e estimular a criatividade.

Para participar, os estudantes devem produzir um vídeo de até cinco minutos relacionado a uma das obras de ficção dos catálogos das Editoras Ática e Scipione. O Festival premia alunos, professores e instituições de ensino nas categorias Júri Técnico, Júri Popular, Destaques Regionais, Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Som. Os trabalhos serão julgados seguindo critérios de criatividade, qualidade da produção e adaptação do roteiro.

A novidade neste ano é a criação da Fan Page do Festival no Facebook (www.facebook.com/literaturaemvideo) que, desde meados de janeiro, traz dicas e informativos sobre o concurso. O site oficial do evento www.literaturaemvideo.com.br apresenta uma série de vídeoaulas e oficinas, que tem como objetivo dar apoio técnico para professores e alunos produzirem suas adaptações. Esses vídeos, que trazem como protagonistas profissionais renomados como Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi e Walter Carvalho, fazem parte do acervo do Tela Brasil – projeto da Buriti Filmes que estimula produção de curtas metragens – e agora estão à disposição também no site do Festival Literatura em Vídeo.

Todos os vídeos enviados até 27 de outubro serão avaliados por uma equipe técnica, formada por assessores pedagógicos das Editoras Ática e Scipione, pela equipe da MTV e pela Buriti Filmes. Os vencedores do Festival serão escolhidos pelo Júri Técnico e os vídeos vencedores do concurso serão veiculados na grade da programação da MTV. Mais Informações no site http://www.literaturaemvideo.com.br

 

Esta notícia foi tirada do site http://www.inteligemcia.com.br/109746/2013/03/07/inscricoes-para-o-festival-literatura-em-video-2013-estao-abertas/

domingo, 10 de março de 2013

Censura na literatura


No domingo passado foi noticiado uma queixa de uma mãe sobre um livro distribuído pela escola de um autor amazonense que continha palavrão.

O preconceito da mãe e de alguns estudantes evangélicos da escola acabou incentivando o debate sobre censura e preconceito. O texto do livro não fazia apologia ao palavrão, o vocábulo muito utilizado na nossa cultura estava contextualizado e por isso não havia problema em ser lido por crianças. 

A censura dada a esse livro, nesse caso não é mal vista pelo foco central do texto ser a história e, o palavrão apenas trazer mais veracidade. Mas em todos os textos literários estão impressos conjecturas da sua época e da sociedade.

Atualmente, não há tantos livros com gestos, palavras ou cenas com racismo. Mas no início do século passado o racismo era muito presente e autores daquela época ainda são muito discutidos por possuírem ideias intrínsecas de racismos. Há alguns anos atras havia um debate sobre o racismo de Monteiro Lobato, que causou uma saia-justa para a prefeitura municipal de Campo Grande- MS.

O ser humano é filho de seu tempo e a literatura é uma arte que retrata histórias da vida, negar que houve e há racismo é ignorar uma parte da nossa história e o uso de palavrões é comum no nosso cotidiano. O modo mais fácil de explicar para crianças sobre nossa história é debatendo e o uso de literatura para explicar e não incitar o ódio, na minha opinião é a melhor forma.

As notícias ditas nesse texto estão nos endereços abaixo: